quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cecilia

Eu quero fazer um curta. Na verdade, nao, eu nao quero fazer um curta, quero fazer um longa, mas ha uma serie de pedras no meio do caminho (todos relacionados a dinheiro, certamente). Um curta serve, vai. Ja sei a historia, sei a historia ha anos. Sei o nome, "Cecilia". Sei que nao quero nenhum diretor mudando minha historia, logo, sei que vou ter que aprender na marra a dirigir, bem ou mal nao sei (mas imagino). Sei que posso contar com a ajuda do Leandro e sei que ele vai encarar como diversao, porque prefere teatro.
Pois bem. Comprei um caderno preto, so preto, que achei depois de ter desistido de procurar. Acredite ou nao, um caderno de capa preta, sem nenhuma ilustracao eh algo raro. Hoje desliguei a televisao, peguei um lapis, uma borracha, um apontador e meu caderno preto e comecei a escrever. Eis o que tenho:
"Cena 1:"



Peco desculpas pela falta de acentuacao, o computador da minha mae tem o teclado americano.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

E quando tudo parece dar errado, pode apostar, também não. :)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quando tudo parece dar certo, pode apostar: nao.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O mundo não acab.... AAAAAAAAAAAAAAAAAA...!

(silêncio no buraco negro)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Pelo menos os meus diretores preferidos estão vivos.

Ultimamente tenho me incomodado muito com a arte de modo geral. Talvez não com a arte, mas com seus apreciadores. Não me excluo desse grupo, eu gosto, acho legal, mas está difícil. No meio em que vivo, principalmente na faculdade, as discussões sobre arte são frequentes, ardentes e ai de mim se confessar que acho Chaplin um chato e que se não fosse por ele talvez não hovesse a turma do Didi (nem o próprio Didi).
Minhas conversas sobre artes se baseiam praticamente em "cala a boca, moleque, Van Gogh é muito mais foda que seu Renoirzinho de merda", "detesto essas pinturas que parecem retratos", "já assistiu Gota D'água?", "não quero que a Amy Wineouse morra...", e por aí vai. Admito, não sou das mais brilhantes.
Acho a maior cretinice me deixarem sentada meia hora olhando um cara bater uma roda na parede. Aplaudi no final, porque deve ter dado muito trabalho fazer a roda. Logo depois veio a palestra que eu estava esperando, da francesa que modificou o próprio corpo e tal. Estava esperando Michael Jackson ou pior, mas entra uma mulher em cuja aparência o mais bizarro era o cabelo(!). Ela fala em francês, eu fico tentando entender o que ela diz; o tradutor fala em português e eu continuo tentando entender o francês dela. Posso dizer que ouvi pouquíssimo e achei até interessante (até), mas preferia uma galeria com fotos dela e um texto (em português) explicando, teria me interessando muito mais. Ao fim da palestra aplaudi educadamente, até o momento fatídico em que alguém (lê-se "algum filho da puta pedante") resolve aplaudir de pé. Nisso a sala inteira levanta e eu relutante levanto também, mas sem aplaudir. Primeiro porque achei que já tinha aplaudido mais que o suficiente, segundo porque odeio aplaudir de pé e repudio o primeiro a levantar aplaudindo com aquele sorriso nojento no rosto, seja ele quem for. Poucas vezes tive vontade de aplaudir de pé. Em Gota D'água e Fitzjam lembro que tive. Em alguns shows também, mas nesses já estava de pé e isso facilitou o processo.
Enfim, continuando no assunto arte e seu admiradores, acabo de assistir (lê-se olhar uma cena ou outra) a um filme do Buñuel. "O" Buñuel. Esqueci o nome, algo relacionado a ouro ou luz. No início do filme uns soldado, parecia que a guerra tinha terminado; voltei a olhar o computador. Minutos depois um besouro é esmagado. Uma vaca em uma sala de estar. "Puta que o pariu" penso eu e me volto novamente ao computador por um bom tempo. Quando olho outra vez uma mulher está chupando o dedão do pé de uma estátua. Desisti, não olhei mais. Bato no peito e digo que prefiro Napoleon Dynamyte e Joe e as Baratas.
O pior é que cansei (e cansei mesmo) de ouvir que o homem era um gênio. Não sei o que há de errado comigo, como eu posso ter achado uma experiência tão desagradável? Como eu posso não gostar de tanta coisa que sou praticamente obrigada a assistir se quiser ter assunto (aliás, continuei sem)?
Acho que é relacionado à minha idade, modo de vida, não sei. Não sei mesmo. Tem umas coisas que gosto, eu juro! Os irmãos Marx são engraçados, eu juro que ri!

É por essas e outras que eu não tenho coragem de fazer teste de QI algum. E nessas rodinhas onde o assunto principal é arte, quando dizem que sou quieta minha vontade é responder "não sou quieta, só não faço idéia do que vocês estão falando.".


Ouvindo: Aqua - Barbie Girl

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

grab a buddy, grab a girl.

-Parece que é oficial agora, acabaram-se os ingressos para o show da Madonna...
-É...
-Parece que vai ser ótimo...
-É...
-Mas não tem problema, ela volta.
-Se ela demorar quinze anos para voltar dessa vez também, vai ter sessenta e cinco anos.
-Será que ela vai aguentar dançar?
-Será que ela vai aguentar cantar?
-Será que ela vai aguentar andar?
-E se ela tiver morrido?
-É...


Daqui a quinze anos eu terei quase trinta e quatro anos. É...