sexta-feira, 28 de março de 2008

Mil desculpas.

Eu sinto tanto. Não queria que fosse assim, eu juro. Eu pensei diferente, planejei diferente, quis diferente. Eu não me aguento mais. Fica tanta coisa boa... E a culpa, como fica? Se fosse um filme eu morreria no final. E seria bem feito.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Eu sinto falta.

Eu sinto falta de alguma coisa, mas não sei de quê. Não me refiro a pessoas, comida pronta, quarto, gato preto nem nada que possam sugerir. É alguma coisa. Talvez eu nunca tenha tido, talvez tenha tido há muito tempo. Eu gosto mais do Rio quando chove. Gosto de baixar filmes e ver quando não tenho aula. Acho que a culpa é dos filmes, todos tão cheios de si com suas músicas e personagens na hora e no lugar certos, criando expectativas descabidas para pessoas reais como eu.
Um bom exemplo disso é o beijo apaixonado na chuva. Nos filmes os beijos não são interrompidos por um carro que passa na poça d'água nem por alguém que quase enfia o gurda-chuva no olho da mocinha.
Outro bom exemplo é a música perfeita para o momento. Levante a mão quem beijou alguém pela primeira vez ao som de uma música romântica-sem-ser-brega, cuja letra descrevia exatamente o que você sentia... Ninguém, aposto. Na maioria dos casos, nem música teve. Provavelmente tinha o som dos seus amigos dizendo "beija! beija!" e empurrando sua cabeça em direção à da pessoa amada/temida. A menos que tenha acontecido em uma boate. Nesse caso o primeiro beijo foi ao som de Beyoncé ou coisa que o valha.

Realidade é um saco. No mundo real as pessoas lavam pratos e têm olheiras.
E a insônia do mundo real não é poética.